sexta-feira, 11 de abril de 2014

Arte por arte

    A arte de fazer arte...
    Todo dia, artistas procuram incessantemente algo para fazer. Ainda mais àqueles que têm diversas habilidades nesse ramo, não é difícil achar, é algo bem mais comum do que imaginamos.
    Mas tem aqueles que querem viver da arte, é difícil mesmo. Seu “trabalho” de 10-12 horas por dia nem sempre rende tanto que “bater o cartão” durante o horário comercial comum (8 horas).
    Realizam coisas, muitas até. Mas dificilmente conseguem expandir sua arte para um público maior, ou falando bem a verdade, expandir para consumidores reais. Será que o problema do artista está em fazer o que ele quer, ou ele deverá (se quiser “o pão de cada dia”, fazer aquilo que querem consumir?
    Não acredito em nenhuma das duas opções.
    O artista faz aquilo que está apto a fazer no momento. É um indivíduo, e um indivíduo nunca mais será “único”. Outras pessoas irão se identificar com que ele tem a dizer. Não subjetivamente falando, o artista é uma pessoa qualquer, que como tal, sente coisas que outros também sentem. Mas não basta apenas a identificação com a arte que ele produz que leva a arte ser consumida.
    Um artista hoje, precisa ser tanto o que ele é, quanto um vendedor. É esse o mundo atual, e ele é “só mais um” no meio de muitos outros que almejam a mesma coisa.

    Uma coisa ele sabe: é foda não ter a grana para pagar as contas no fim do mês. (Rs.)
  

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Antologia: Post Mortem

Contos Policiais, já foram divulgados os autores selecionados para a antologia "Post Mortem", organizado também pela Multifoco Editora: 
Aldo Costa - O Estranho Caso Schnitter
Amanda Leonardo - O Crime Perfeito
Angelica Weiss - Romance Policial
Caiuã Araújo - Embuste Mortal
Cesar Bravo - Tesouras e linhas
Clarck Duque - O Trabalho da Polícia
Davi M Gonzales - O Cão dos Basketinhos
Dionísio Ferreira - Manual de Instruções
Fabio Baptista - O Primeiro Serviço
Fernanda Mellvee - Paixão
Gutemberg Fernandes - O Taxidermista
Italo Poscai - Belchior
João Rafael R. dos Santos - Blackout
Juca Cavalcante - Medo mortal
Maurício R B Campos - O Caso Dirac
Ricardo Guilherme dos Santos - Ossos do Ofício
Roger G. M. Laureano - Lux
Rômulo Mafra - Olhares
Samuel Rodrigues - Os Olhos na Escuridão
Zulmênia do Vale - Heranças

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Ócio Criativo e/ou Autopreservação

      Muitas vezes é complicado relacionar trabalho com hobbies que um dia poderão vir a virar trabalhos. É assim que um escritor em início de carreira se sente...
Todos precisamos de um trabalho pelo menos razoavelmente remunerado para partirmos para o nosso escape, a nossa paixão. E se dividir em três, se possível. Lançar algo novo, (sendo “novo”), é bastante arriscado.
      Muitas vezes ficamos presos em nossa mente, borbulhando ideias para então passar pro papel, mas também temos crises financeiras ou
simplesmente não estamos dispostos o suficiente para realizarmos tal feito...
      Será que devemos escrever por apenas escrever? Ou que devemos ultrapassar nosso “lado humano” para concretizar aquilo que desejamos?
A autodefesa nos impede de irmos além, sempre.
      “Não tenho grana para lançar um livro novo...”, é o que muitos pensam. E também: “Será que vai ser mais uma reciclagem do que já escrevi?”. São dúvidas muito frequentes...
      Precisamos dar um tempo a nós mesmos para perceber o quando e se lançaremos mais um livro ou não, o momento propício, a época certa... Mas... muitas vezes, quando estamos com um original pronto em mãos, não lutaremos para fazer isso acontecer?

      Também penso que há muitas coisas a se viver antes de “fechar” esse original. Lacunas, faltas de explicações, entre muitas outras coisas. Fazer com que seu hobby/trabalho seja bom o suficiente (primeiro para você), depois para os leitores.
      É bom pensar bem antes de entregar um original a uma editora, estar feliz com ele para então, isso... é esse nosso problema. Nunca achamos que somos bons o bastante para virarmos um escritor realmente aceito, entre tantos muitos outros...

      Mas enfim, quando puder escreva! Recicle! E quando achar que estiver bom o bastante, lance!

sábado, 17 de agosto de 2013

Antologia: Solarium 3


Contos de Ficção Científica, já foram divulgados os autores selecionados para a antologia "Solarium 3", organizado também por Frodo Oliveira e Heloisa Johansson pela Multifoco Editora:

Aldo Costa - Amnésia moral
Anderson Dias Cardoso - O profeta de aço
Andrei Miterhofer Cutini - Olho de Cronos
Bruno Eleres - Explorando Taren-Was
Cesar Bravo - Água fria, coração gelado
Cristiano Gonçalves - Contato Secreto
Daniel Dutra - Sabine
Davi M Gonzales - Expansão
David Machado Santos Filho - O Agricultor
Demetrios Miculis - Vou voltar para o meu céu
Edgard Santos - Meu Grande Amor do Passado
Eduardo Alvarez - Apophis, a personificação do caos
Emerson D. e Pimenta - Então Sally pode esperar
Fabiana Guaranho - Sem razão ou não
Fabio Baptista - Titã
Fernando Aires - Heróis
Giovani Santos - 3005 Planeta sem flores
Gutemberg Fernandes - Teorias de outro mundo
Helil de Oliveira Neves - Testamento de um Contemporâneo Sísifo
Ítalo Anderson - O Fim de um dos Mundos
Jowilton Amaral da Costa - O Planeta X
Lucas Felix dos Santos - Viajantes
Osame Kinouchi - Projeto Mulah de Tróia XXVIII
Patrick Brock - Ogum S/A
Ricardo Guilherme dos Santos - Só
Sheila Schildt - A Porta
Thiago B. Lucarini - Super-Nova
Vinícius Cardoso - Edifício Dove


A data prevista para o lançamento é 16/11/2013.

Antologia: Sinistro! 3


Com contos de terror e com data já definida para lançamento em 11/10/2013, a antologia "Sinistro! 3" organizado por Frodo Oliveira e Heloisa Johansson vai contar com os seguintes autores selecionados e seus respectivos contos:

1 - Afobório - A Mordida da Morte
2 - Ana Paula Damansceno de Aguiar - Amor Infernal
3 - Cesar Bravo - Onde há Fumaça, há Fogo
4 - Cyro Brayner - O Ceifador
5 - Daniel Russell Ruas - O Bloco da Meia-noite
6 - Davi M Gonzales - Boneca
7 - Di Tonini - O Verso da Noite
8 - Edinaldo Juliete - Sexta-Feira Sangrenta
9 - Élcio Guerra - Paladar Selvagem
10 - Fabio Baptista - Estátuas
11 - Felipe T. S. - Fim dos Tempos
12 - Gabriel Landa - A Casa Abandonada
13 - Gui Barreto - Bonecas de sangue
14 - Guilherme Carvalhal - Presente de Aniversário
15 - Gutemberg Fernandes - Noite de Walpurgis
16 - Ítalo Anderson - O Senhor das Almas
17 - Jaque Canedo - Shinigami
18 - Jossan Karsten - Parada
19 - Juliana Walker - A Vila do Mal
20 - Jussara Pires dos Santos - Você Dorme?...
21 - Kalyma - Abril de 73
22 - Leonardo Guimarães - À Luz de Teus Olhos
23 - Leônidas Grego - O vale dos Suicidas
24 - Ligia Braz - A Maldição do Pé
25 - Lucas Afonso Cardozo Jacinto - O Inferno de um Anjo
26 - Narjara Oliveira - Lua Vermelha
27 - Ramon Bacelar - Depois da Missa
28 - Ricardo Soares - Satanista – A Iniciação e Consumação do Mal
29 - Sombra Posthuman - Culpa
30 - Thiago Assoni - Occulta
31 - Thiago Roncada - O Salto
32 - Túlio F. Mendanha - O diário de Martha
33 - Wellington S.O. - Cão
34 - Zulmênia Pereira do Vale - Quando abri a porta para o demônio

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Mercado do Entretenimento





Também era uma criança que somente lia o que era imposto na escola. Por vontade própria, lia, mas gibis... e jogava títulos antigos como Pitfall, Pac-Man, progredindo para Mario Bros, Alex Kidd e Sonic, até chegar ao tão aclamado Super Mario World.
O que é implícito em tudo isso, é que tudo isso tem uma história no decorrer do entretenimento. E além dessas histórias há as histórias por trás das histórias: do pequeno grupo de Nerds (sem ofensa, também sou um), que sem remuneração e motivação, fazendo seus projetos “inovadores e revolucionários” (o que pode vir a ser, “Por que, não?”), muitos viraram empresas multimilionárias.
É comum (e isso já está saturado entre blogagens de escritores brasileiros), gostarmos desses títulos famosos que nos são apresentados, isso não vai mudar.
Certa vez, numa palestra de um escritor que o estilo nunca me agradou, vi que o mesmo realizou um grande feito: uma publicação de uma história em quadrinhos. Fiquei admirado mais por saber (ou eu complico tudo mesmo) a dificuldade de se publicar algo assim, e ele “nunca me agradou”, até então... Conclusão: todos merecem uma chance.
E, como as vendas dos meus livros não vão bem, não tinha dinheiro para comprar o gibi do cidadão (pode ter sido a única e a última oportunidade de ver aquela pérola novamente, porque a mesma não se encontra em nenhum site de vendas online ou coisa assim, só pelas mãos do autor).
Muito do que vejo, que aquece nosso mercado editorial interno, são escritores comprando escritores, alguns perguntam para mim, onde acham meus livros, que mesmo com preços abaixo do custo se interessam e, quando vou ver, ainda estão lá, estocados.
Ok, meu livro tem um assunto “um tanto polêmico” e cometi equívocos, e começar do nada, sem noção nenhuma desse mercado e nem ter que seja um conto publicado na internet, saí do anonimato pro anonimato...
Mas desse contar de histórias em histórias quem sabe não surja ainda uma leva de grandes nomes da literatura brasileira, como um ou outro que surgem a cada dia?
E nós, escritores, que pacientemente esperamos o nosso mercado ser realmente aquecido por uma leva de leitores enlouquecidos atrás de nossos títulos!
o mercado editorial interno, sr algo assim, e ele "o estilo nunca me agradou, vi que o mesmo realizou um grande feito: uma publicaç

terça-feira, 30 de abril de 2013

No ônibus

— Você se interessa por livros? perguntou o rapaz no ônibus, ao ver o senhor que estava ao seu lado esgueirando seus olhos de sua leitura.
Mal leio jornal...
disse com certa tristeza.
Já é algo.
disse, contente pela resposta.
Sobre o que fala esse livro? continuou a conversa. 
É sobre um jovem rapaz que passa por alguns problemas em um mundo de fantasia...
Gosto mais da realidade... breve pausa. Acho que por isso prefiro jornais.
Entendo... Apenas disse.
Meu filho iria gostar de histórias assim...
voltou a puxar conversa depois de outra breve pausa. Ele gosta muito de super-heróis, filmes e coisas assim...
Acredito que iria sim...  
Fez uma pausa, pensando no que iria dizer a seguir.
Estou acabando a leitura... leve esse livro para ele.
Não, não... o livro é seu.

O livro é bom, mas dificilmente vou ler novamente, e minha estante, está um pouco lotada... Será um prazer dá-lo a seu filho.
Na parada do ônibus em seu destino, o rapaz fechou o livro e deu de bom grado ao senhor, que baixou os olhos, agradecido. E pensou contente consigo: Talvez eu forme um novo leitor...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Novas páginas


Foi adicionada recentemente, a página com os trabalhos de Érika Melo (Lilith Darkmoon).

 

Nela, você poderá ver amostras de seus trabalhos de arte manuais, como pinturas em camisetas e quadros.
Encomende o desenho de sua preferência diretamente com a artista, todas as criações são totalmente personalizadas!

Visite a página





Também adicionada recentemente, a página com e-zinegratuito: Toque de Ficção.

 

 Toque de Ficção tem como objetivo inicial divulgar contos e microcontos sobre assuntos escolhidos em cada exemplar.E também divulgar livros de outros escritores brasileiros.



Novidades e extras sobre o Universo de Erick Turow

 

Sinopses, Primeiros Capítulos, Book Trailler e como adquirir os exemplares dos livros.
Visite a página

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Espelho


Há dias não olho para um espelho.
O que resta é uma imagem borrada na memória do que um dia já fui.
Reflexos no metal, só mostram um semblante obscuro daquilo que sou.
Acho que perdi a identidade...
Ou então: a preservando.
Só posso ver o reflexo dos outros nos meus olhos, não mais o meu...
Para que se enxergar?
Para que se mostrar?
Para que se revelar?
A imagem refletida é uma inversão da imagem exterior, ela não existe.
Materiais refletivos, materiais distorcidos...
“ Será que podem olhar através dos olhos dos outros e me verem? ”
Eu espero que não...
O que restou é o sentido, um sentido disforme do que meu rosto agora é.
“ Tenho que ao menos arrumar o cabelo, que a “cara” não tem mais jeito. ”
Como eu gostaria de quebrar todos os espelhos...
Não mais me ver, não mais ter me conhecido, mas nunca, nunca, me esquecido.
Uma identidade não é formada pela visão de si mesmo pelos seus próprios olhos.
Tão pouco na dos outros...
Não importa como me pareço...
Não importa como me vejam...
Ainda sei quem sou...

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Mon-Forms - Mini Game (Flash)




Um game para testar  habilidade conforme os níveis vão se abrindo.
Com 12 levels + 2 levels extras com diferente temas e um bom gráfico, recomendado para crianças no intuito de aumentar a velocidade de decisão conforme as formas vão caindo, e então, direcioná-las a cair em seu respectivo monstrinho.


Objetivo: Mover cada forma geométrica para o monstrinho respectivo à forma, ganhando assim, pontos. Se o monstrinho não corresponder à forma, perderá pontos.

Como jogar: usar as setas < e > (esquerda e direita) enquanto as peças caem. Há objetos especiais durante o jogo, que podem aumentar, diminuir a velocidade, ou alterar a força horizontal que exerce em cada peça.