quarta-feira, 16 de maio de 2012

SHIVAPACHA


Douglera ShivaPacha é um estudioso de música desde menino, e, conheceu o psytrance em 2003. Fascinado por este estilo de som, Douglera entrou de cabeça no mundo underground, sendo figura frequente nos melhores festivais do Brasil.
Começou a atuar como DJ tocando grooves de chill out, mas logo se encontrou dentro de uma linha progressiva obscura, com baixos groveados e pesados, uma linha bem hipnotizante e dançante.
No início de 2008, em turnê na Bolívia, conheceu o núcleo  Andean Tribe e as magníficas pessoas que fazem deste, um núcleo tão especial. Foi convidado a fazer parte do casting de DJS e Produtores da Andean Tribe.
Hoje produtor de um Progdark com baixos bem gordos e pesados, sempre em busca de pegadas sérias e um tanto alienígenas, promete trazer para a realidade um CD com um estilo bem particular, o lançamento do EP está previsto para Setembro, num Festival Psicodélico na Isla del Sol na Bolívia, em meio ao Lago Titicaca, onde vivem apenas comunidades Incas locais.
Para degustação no momento, podemos escutar sua nova track Onde está Wally, uma demonstração de sua primeira experiência lisérgica da vida.

Site da Gravadora
Onde está Wally?

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Relatos de um escritor qualquer.



Dependendo do gênero que cada escritor escolhe para sua obra, interfere em sua vida pessoal.  Seja a obra de comédia, claro que ele teria o comportamento alegre e brincalhão. Terror? Poderia até sofrer de distúrbios como síndrome do pânico e até “ver coisas”, quem sabe? Ou misturando os dois: um humor mórbido, mas ainda sim, divertido.

O escritor quando está comprometido com o assunto, pesquisa, assimila, desenvolve em cima, e, vive aquilo? Sim, para por no papel toda uma história, o escritor deve no mínimo sentir a história.
                Em seus breves momentos de socialização, claro, se algum indivíduo falar ocasionalmente sobre um assunto que ele está estudando, vai se sentir confortável a conversar sobre o assunto, e o melhor: ouvir o que as pessoas pensam e gesticulam sobre ele. O que o enriquece, querendo ou não, discordando ou não.
                De volta ao papel. A sua então solitária expressão, é onde ele revive tudo o que passou, e de certo modo, mais aprofundado no assunto.
                Quando é o primeiro livro, não há muita motivação a partir das pessoas ao seu redor. Em alguns casos, o escritor iniciante, simplesmente não fala sobre o que está fazendo. E depois de passar até anos escrevendo sua primeira obra, ainda há o outro desafio: publicar. Todos sabem como esse processo é “doloroso”. Outra coisa que sabemos: mesmo depois de publicado, ainda há outros processos tão dolorosos quanto. Até um escritor achar seu espaço “ao sol”, será uma longa jornada.
                Outra vez, um colega me perguntou sobre meu livro. Comecei a explicar toda a teoria envolvida para criar a história em questão, e alguns comentários ao lado diziam: “Ele está falando sobre esse assunto de novo.”, rindo. Sim, depois que você tem seu livro publicado, isso vai acontecer muitas vezes, o escritor se aprofundou no assunto, e ainda vai procurar pelas discussões sobre o assunto, que ainda e sempre, irá enriquecê-lo.
                Isso não se aplica apenas ao escritor, e sim, em cada indivíduo que desenvolve o conhecimento para um assunto qualquer.