sexta-feira, 4 de maio de 2012

Relatos de um escritor qualquer.



Dependendo do gênero que cada escritor escolhe para sua obra, interfere em sua vida pessoal.  Seja a obra de comédia, claro que ele teria o comportamento alegre e brincalhão. Terror? Poderia até sofrer de distúrbios como síndrome do pânico e até “ver coisas”, quem sabe? Ou misturando os dois: um humor mórbido, mas ainda sim, divertido.

O escritor quando está comprometido com o assunto, pesquisa, assimila, desenvolve em cima, e, vive aquilo? Sim, para por no papel toda uma história, o escritor deve no mínimo sentir a história.
                Em seus breves momentos de socialização, claro, se algum indivíduo falar ocasionalmente sobre um assunto que ele está estudando, vai se sentir confortável a conversar sobre o assunto, e o melhor: ouvir o que as pessoas pensam e gesticulam sobre ele. O que o enriquece, querendo ou não, discordando ou não.
                De volta ao papel. A sua então solitária expressão, é onde ele revive tudo o que passou, e de certo modo, mais aprofundado no assunto.
                Quando é o primeiro livro, não há muita motivação a partir das pessoas ao seu redor. Em alguns casos, o escritor iniciante, simplesmente não fala sobre o que está fazendo. E depois de passar até anos escrevendo sua primeira obra, ainda há o outro desafio: publicar. Todos sabem como esse processo é “doloroso”. Outra coisa que sabemos: mesmo depois de publicado, ainda há outros processos tão dolorosos quanto. Até um escritor achar seu espaço “ao sol”, será uma longa jornada.
                Outra vez, um colega me perguntou sobre meu livro. Comecei a explicar toda a teoria envolvida para criar a história em questão, e alguns comentários ao lado diziam: “Ele está falando sobre esse assunto de novo.”, rindo. Sim, depois que você tem seu livro publicado, isso vai acontecer muitas vezes, o escritor se aprofundou no assunto, e ainda vai procurar pelas discussões sobre o assunto, que ainda e sempre, irá enriquecê-lo.
                Isso não se aplica apenas ao escritor, e sim, em cada indivíduo que desenvolve o conhecimento para um assunto qualquer.

2 comentários:

  1. Concordo quando você diz que é mais fácil conversar com as pessoas sobre dado assunto do que pesquisá-lo em si. Primeiro por que a pesquisa é "fria", temos a teoria mas não as emoções por de trás da teoria (como, por exemplo, a minha pesquisa de agora sobre drogados).
    Agora sobre o estilo do livro fazer o escritor... Talvez tenha razão, ou talvez um escritor de terror esteja apenas no momento dele, rsrs.

    Bjs
    Pamela Chris

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  2. Sim, são momentos, para um escritor principalmente. Quando acaba um livro ou um texto, vai seguir em frente e procurar um outro assunto.
    Mas como citei, que pode acontecer a qualquer pessoa, ou profissão. A pessoa em si que vive aquele momento e dia após dia, de qualquer modo, vai ser uma verdade para ela...
    É aí que uma pesquisa "fria" não terá efeitos sobre uma pessoa, seja escritor ou qualquer outra coisa.
    Viver.

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